Efeito da suplementação com fontes de ácido graxos poliinsaturados em doadoras primíparas da raça Nelore durante o pré e pós-parto sobre número de oócitos obtidos in vivo e produção in vitro de embriões
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v72n1p33Palavras-chave:
ácidos graxos poliinsaturados, Nelore, oócitos, PIVE, pós-partoResumo
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos das suplementações ricas em ácidos linoleico (n-6) e linolênico (n-3) protegidos ou não, no pré e pós-parto de fêmeas primíparas da raça Nelore sobre número de folículos, número total de complexos cúmulos oócitos (CCO) aspirados (OPU) e de oócitos susceptíveis ao cultivo (graus I, II e III) e a produção in vitro de embriões (PIVE). As doadoras foram divididas aleatoriamente em 3 grupos: Controle (n=7), Megalac-E® (n=8; 100 g/doadora/dia) e Linhaça (n=7; 1,0 kg/doadora/dia). As dietas foram fornecidas pelo menos 30 dias pré-parto e 75 dias pós-parto. Estes animais foram submetidos à OPU nos dias 30, 45, 60 e 75 do pós-parto. Os oócitos recuperados foram selecionados e os considerados susceptíveis ao cultivo submetidos aos procedimentos da PIVE. Os dados foram analisados em um delineamento inteiramente casualisado com medidas repetidas no tempo. Não foi detectado efeito das suplementações no número de folículos, no número de CCO recuperados e susceptíveis ao cultivo e na PIVE. No entanto, houve um aumento na taxa de oócitos susceptíveis ao cultivo recuperado pela OPU nos dias 60 e 75 do pós-parto em comparação aos dias 30 e 45. Além disso, a taxa de embriões produzidos in vitro foi maior a partir do dia 45 pós-parto. Em conclusão, a suplementação pré e pós-parto com 100 g/dia de Megalac-E® ou 1,0 kg/dia de torta de linhaça não altera o número de oócitos obtidos in vivo e a PIVE de doadoras primíparas da raça Nelore lactantes. No entanto, a PIVE melhora quando os programas são realizados após 45 dias pós-parto.Downloads
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