Eficácia do alho como ant-ihelmíntico em ovinos
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.2019.v76.e1446Palavras-chave:
Allium sativum, endoparasitas gastrintestinais, fitoterapiaResumo
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do alho como anti-helmíntico em ovinos. A eficácia dos tratamentos foi calculada com base na redução de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura. Foram conduzidos oito experimentos (En), quatro em condições de confinamento, ovelhas submetidas ao tratamento, repetido quatro (E1) e duas vezes (E2); o mesmo foi conduzido com cordeiros (E3-4) e quatro experimentos (E5-8) em pastagem natural. Foram utilizados ovinos mestiços, manejados em confinamento e alocados em três grupos: controle negativo, outro tratado com alho in natura (120 g/100 kg de peso corporal), administrado em intervalos regulares, quatro ou duas vezes (1º; 7°; 14° e 21º dia ou 1° e 14º dia). O mesmo foi realizado em condições de pastejo, mas com dois grupos: o controle e o tratado com extrato aquoso de alho. O mesmo foi realizado em condições de pastejo, mas com dois grupos: o controle e o tratado com extrato aquoso de alho. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições (ovelhas ou cordeiros). Amostras de fezes foram coletadas dia 0; 7; 14; 21 e 28. Os tratamentos constituídos por alho in natura e extrato de alho apresentaram redução do número de OPG de 55 e 72% em ovelhas e 68 e 76% em cordeiros confinados, respectivamente. Sob pastejo, a redução do número de OPG foi de 80 e 74%, respectivamente, para ovelhas e cordeiros tratados com extrato de alho. Valor aproximado foi observado entre grupos submetidos ao tratamento repetido (quatro ou duas vezes). Valores similares de gêneros larvais foram observados entre os tratamentos em ambas estratégias de manejo.
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