Composição e qualidade do pólen apícola proveniente de sete Estados brasileiros e do Distrito Federal
Palavras-chave:
análises físico-químicas, análises microbiológicas, pólen apícola, sujidades do pólenResumo
Foram analisadas 42 amostras de pólen apícola desidratado, procedentes de sete diferentes estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe e Bahia) e do Distrito Federal, quanto às propriedades físico-químicas, sujidades macro e microscópicas e microbiológicas, assim como a verificação da embalagem de acondicionamento utilizada. Das embalagens utilizadas para acondicionamento e comercialização do pólen apícola desidratado, 58,82% eram de vidro e 41,18% eram plásticas, com prazos de validade de seis meses a três anos. As sujidades macroscópicas variaram de 0,0% a 25,4% e os contaminantes encontrados foram insetos inteiros e fragmentos de abelhas Apis mellifera, coleópteros da família Anobiidae, larvas e bolotas de própolis. Os elementos microscópicos das sujidades foram algas, ráfides, leveduras e ácaros. Observou-se também o crescimento microbiológico de superfície (fungos). As análises microbiológicas mostraram: 89,29% das amostras com ausência coliforme fecal e 100% negativas para Salmonella sp. Porém, 11,76% das amostras apresentavam índices de bolores e leveduras maiores que 13,0x103 UFC g-1. A partir das análises físico-químicas pôde-se verificar uma ampla faixa de variação nos teores de açúcares totais e teor de lipídios. Considerando os resultados encontrados no presente estudo, verifica-se a necessidade de controle permanente na cadeia de produção e no aprimoramento da legislação brasileira para o controle de qualidade do pólen apícola.
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