Efeito de níveis de proteína e gordura da dieta na gordura abdominal de frangos estressados por calor
Palavras-chave:
estresse por calor, frango de corte, gordura, gordura abdominal, proteínaResumo
A pesquisa teve como objetivos verificar o efeito de dietas com mais gordura (2,4 vs 4,0%) e menos proteína bruta (19,5 vs 18,5%) no rendimento de gordura abdominal de frangos de corte de 21 a 42 dias submetidos a estresse cíclico por calor (25-32°C) e verificar o efeito direto do calor no rendimento de gordura abdominal das aves, na situação de consumo pareado. Utilizouse um fatorial 2x2+2, sendo os fatores dois ambientes - termoneutro (21-25°C e UR 73%) e estresse cíclico por calor (25-32°C e UR 65%), e dois tipos de dieta- controle (2,4% gordura e 19,5% proteína) e verão (4,0% de gordura e 18,5% de proteína com suplementação de Lys e Met + Cys ao nível da dieta controle). No ambiente termoneutro, foram criados mais dois tratamentos, nos quais as aves receberam dieta em quantidade pareada com as aves do estresse por calor, para ambos os tipos de ração. O abate dos animais foi realizado aos 42 dias, para todos os tratamentos. Após a pesagem das aves para se determinar o rendimento de carcaça, a gordura abdominal foi retirada manualmente, pesada e em seguida foi calculada a percentagem de gordura abdominal na forma de rendimento, isto é, peso da gordura dividido pelo peso da carcaça. A dieta com 1,6% a mais de gordura e 1% a menos proteína não influenciou no rendimento de gordura abdominal das aves. Nos tratamentos com consumo equalizado, a temperatura do ambiente não fez com que as aves tivessem rendimento de gordura abdominal diferente.
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