Valor nutritivo da silagem de cana-de-açúcar aditivada com hidróxido de cálcio

Autores

  • Josiane Aparecida de Lima Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Forragicultura e Pastagem, Nova Odessa, SP
  • Eduardo Antonio da Cunha Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Evaldo Ferrari Júnior Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Forragicultura e Pastagem, Nova Odessa, SP
  • Mauro Sartori Bueno Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Fumiko Okamoto Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Oeste, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Gália, Gália, SP

Palavras-chave:

alimentação, consumo, digestibilidade, fermentação, ovinos

Resumo

A conservação da cana-de-açúcar na forma de silagem vem se destacando nos últimos anos em razão dos benefícios na operacionalidade. No entanto, quando ensilada sem aditivos a cana apresenta fermentação alcoólica com perda no valor nutritivo, resultante da atividade de leveduras. Considerando a hipótese que o uso da cal na ensilagem da cana pode inibir o desenvolvimento das leveduras e, conseqüentemente, reduzir a produção de etanol e a perda do valor nutritivo da silagem, desenvolveu-se o presente estudo com o objetivo de estudar algumas caracter ísticas nutricionais da silagem de cana-de-açúcar aditivada com hidróxido de cálcio (cal hidratada). Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1 - silagem de cana-de-açúcar + 0,25% de cal; T2 - silagem de cana-de-açúcar + 0,50% de cal; T3 - silagem de cana-de-açúcar + 0,75% de cal e T4 - silagem de cana-de-açúcar + 1,0% de cal. Todos os tratamentos foram suplementados com 1% de uréia no momento do fornecimento das silagens aos animais. Para determinação do consumo voluntário e da digestibilidade foram utilizados 20 ovinos alojados em gaiolas individuais, conforme método clássico de coleta total de fezes, sendo utilizado o delineamento em blocos casualizados. Foram determinados os consumos voluntários de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido e os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido, além de algumas análises bromatológicas convencionais para determinação da qualidade da silagem. A adição de até 1% de cal à cana-de-açúcar no momento da ensilagem caracterizou-se como possível estratégia de manejo por apresentar redução nos constituintes da parede celular, elevação no consumo e nos coeficientes de digestibilidade, o que se traduz em característica desejável para a ensilagem dessa gramínea.

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Publicado

22-04-2007

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Valor nutritivo da silagem de cana-de-açúcar aditivada com hidróxido de cálcio. (2007). Boletim De Indústria Animal, 64(4), 329-338. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1224

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