Degradabilidade do capim-elefante Guaçu e do capim-tanzânia amostrados nas formas de extrusa ou pastejo simulado

Autores

  • Flávia Fernanda Simili Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Leste, Ribeirão Preto, SP
  • Nilson Carlos Lima Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP
  • Maria Lúcia Pereira Lima Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Leste, Ribeirão Preto, SP
  • Andréa Luciana dos Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Paulo Roberto Leme Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Telma Teresinha Berchieli Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP

Palavras-chave:

pastejo rotacionado, Panicum maximum Jacq. cv. Tanznia, Pennisetum purpureum Schum cv. Guaçu, taxa de degradação

Resumo

O experimento foi realizado na APTA Regional, Ribeirão Preto, SP, para comparar a degradabilidade da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do capim-elefante Guaçu e capim-tanzânia, amostrados na forma de extrusa ou pastejo simulado, sob sistema rotacionado. Cinco vacas em lactação, canuladas no rúmen foram usadas para as incubações, em diferentes tempos. As frações solúvel (A), potencialmente degradável (B), taxa de degradação da fração B (Kd) e a degradabilidade efetiva (DE) foram estimadas. O delineamento utilizado foi esquema fatorial 2 x 2, com repetição no tempo (dois anos). Houve efeito da interação ano e espécie forrageira e ano e forma de amostragem. O Guaçu apresentou maior fração B do que o Tanzânia no 1º ano (68,26 e 63,90% da MS), não havendo diferença no 2º ano (60,30 e 63,07% da MS). As demais variáveis da matéria seca, nos dois anos, não foram influenciadas pela espécie de capim. A fração A (% da MS), Kd (%/h) e a DE 5% (% da MS) foram 14,01; 14,68; 3,21; 3,28; 40,54 e 39,05 no 1º ano e 18,01; 16,48; 2,81; 2,83; 39,34 e 39,16 no 2º ano, para o Guaçu e o tanzânia, respectivamente. A extrusa apresentou resultados superiores para todas as variáveis, da matéria seca, exceto a fração B, nos dois anos. A FDN da fração B foi maior no Guaçu ambos os anos, não havendo diferença para as outras variáveis. Apenas no 2º ano, a extrusa apresentou maior B e maior DE. As condições de clima do ano influenciam a degradação ruminal das espécies forrageiras e as amostras na forma de extrusa apresentam maior taxa de degradação que as amostras picadas.

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Publicado

22-04-2007

Edição

Seção

FORRAGICULTURA E PASTAGENS

Como Citar

Degradabilidade do capim-elefante Guaçu e do capim-tanzânia amostrados nas formas de extrusa ou pastejo simulado. (2007). Boletim De Indústria Animal, 64(4), 311-319. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1219

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