Padrão hematológico de cordeiros da raça Santa Inês criados sob manejo semi-extensivo na região oeste do Estado de São Paulo

Autores

  • Caroline Marçal Gomes David Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP
  • Brenda Carla Luquetti Fundação Educacional de Andradina, Faculdade de Medicina Veterinária, Andradina, SP
  • Ricardo Lopes Dias da Costa Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP
  • Fábio Luis Bonello Fundação Educacional de Andradina, Faculdade de Medicina Veterinária, Andradina, SP

Palavras-chave:

cordeiro, hematologia, ovinos, Santa Inês

Resumo

A escassa literatura sobre hemograma completo e determinação de proteínas plasmáticas totais, em algumas espécies de animais de produção, principalmente no que diz respeito a raças e faixas etárias, dificulta a interpretação dos exames laboratoriais devido à ausência de valores préestabelecidos, o que poderia auxiliar no diagnóstico, prognóstico e tratamento de diversas enfermidades. O objetivo deste trabalho foi determinar os valores de hemograma e proteínas plasmáticas totais (PPT) em cordeiros Santa Inês, em diferentes faixas etárias. Foram realizadas 91 observações de animais estratificados em três faixas etárias, 0 a 15 (FE1), 16 a 30 (FE2) e 31 a 60 (FE3) dias de idade, no município de Itapura/SP. As médias dos hemogramas e PPT foram comparadas pelo teste SNK pelo programa estatístico SAS. As médias de hemoglobina diferiram entre as FE1 e FE3 mas não diferiram da FE2, com valores crescentes conforme a idade. As médias de volume globular e PPT não foram diferentes estatisticamente, nas diferentes idades, com médias de 23,92% e 5,67±0,64g/dL, respectivamente. Os cordeiros da FE3 tiveram médias superiores de eritrócitos e leucócitos totais em relação aos da FE1, porém as da FE2 não diferiram das demais. As médias de volume corpuscular médio foram influenciadas pela FE, sendo superiores dos cordeiros da FE1 em relação aos da FE3 (37,11±10,66, 33,06±9,53 e 29,20±6,95fL para FE1, FE2 e FE3, respectivamente). FE1 e FE2 não diferiram entre si para médias de neutrófilos segmentados e linfócitos, porém foram inferiores às de FE3. As médias de eosinófilos para FE2 (1840±1540/μL) foram superiores (850±820/μL e 860±640/μL, respectivamente para FE1 e FE3), enquanto que, as médias de monócitos não foram diferentes entre as faixas etárias. Conclui-se que existe influência da faixa etária no hemograma de cordeiros.

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Publicado

12-01-2012

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

Padrão hematológico de cordeiros da raça Santa Inês criados sob manejo semi-extensivo na região oeste do Estado de São Paulo. (2012). Boletim De Indústria Animal, 69(1), 79-84. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/1046

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