Efeito do tratamento da água por campo magnético sobre os parâmetros séricos e espessura de gordura subcutânea
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v70n2p158Palavras-chave:
gasometria, hemograma, magnetismo, perfil bioquímico sérico, pHResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento magnético da água dos bebedouros sobre o hemograma, perfil bioquímico sérico, hemogasometria e espessura de gordura subcutânea de bovinos. O ensaio foi conduzido na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA, SP. Foram utilizadas 26 vacas da raça Jersey provenientes da APTA, distribuídas aos pares em dois grupos experimentais: controle (n=13), bebendo água não tratada e o grupo recebendo água submetida a campo magnético (n=13). Os animais encontravam-se lactantes por volta de 150 dias e gestantes por volta de 60 dias. As amostras de sangue foram colhidas da artéria auricular caudal e veia jugular. O tratamento magnético da água não teve efeito sobre o hemograma (p>0,05). Maiores valores de pH (7,448 vs 7,407 mmHg, p<0,05) e menores valores de PaCO2 (37,97 vs 42,47 mmHg, p<0,05), foram constatados no sangue de animais consumindo água submetida a campo magnético. Foram observadas reduções nas concentrações séricas de Na (138,8 vs 145,5 mmol/l, p<0,05) e triglicérides (10,4 vs 22,6 mg/dL, p<0,05), resultando em menor osmolaridade do sangue (273,30 vs 280,99 mOsm/kg, p<0,05) e menor espessura de gordura subcutânea (0,2 vs 1,3 mm, p<0,05) em animais consumindo água submetida a campo magnético. Conclui-se que o tratamento da água por campo magnético teria o potencial, neste experimento, de prevenir riscos à saúde associados à acidez e a altas concentrações sanguíneas de Na e dióxido de carbono.
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