Investigação da variabilidade genética do rebanho mantiqueira através de polimorfismos protéicos I. caracterização genética e estudos comparativos

Autores

  • Maria Aparecida Cassiano Lara Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Genética e Reprodução Animal, Nova Odessa, SP
  • Guilherme Paes Guaragna Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, SP
  • Roberto Hauck Heichert Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, SP
  • Luciano Ricardo Marcondes da Silva Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, Pindamonhangaba, SP
  • Eucleia Primo Betioli Contel Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Genética, Ribeirão Preto, SP

Palavras-chave:

heterozigosidade, polimorfismo protéico, bovinos Mantiqueira, caracterização genética

Resumo

O bovino Mantiqueira é atualmente considerado uma raça nativa brasileira, resultante de um dos programas de seleção do Instituto de Zootecnia para produção de leite a pasto. A caracterização da variabilidade foi realizada através de análises eletroforéticas. Alguns sistemas protéicos foram escolhidos por apresentarem determinados alelos que ocorrem em freqüências específicas, ou alelos exclusivos de raças pertencentes aos grupos Bos indicus eBos taurus, tais como os alelos Caz e Albc e os alelos Caf e Pep-B3, respectivamente. Para o rebanho Mantiqueira, as respectivas freqüências dos alelos HbA, Hbh, Cas, Caf, Pep- B1, Pep-B2, Pep-B3, Am-IB, Am-Ic, AlbA , AlbB, TfA, TfD TfEforam 0,962 ± 0,013 e 0,038 ± 0,013; 0,890 ± 0,022 e 0,110 ± 0,022; 0,118 ± 0,023, 0,818 ± 0,026 e 0,064 ± 0,015; 0,547 ± 0,033 e 0,453 ± 0,033; 0,897 ± 0,021 e 0,103 ± 0,021; 0,256 ± 0,029; 0,573 ± 0,030 e 0,171 ± 0,024. Os valores de P, Pa, Ap e H, que expressam a variabilidade genética existente nos Iocos da Hb, CA, Pep-B, PGD, SOD, Am-I, Alb e Tf, foram os seguintes: 0,750; 0,8890; 2,3 e 0,1814 ± 0,0683. Esses altos valores obtidos no rebanho Mantiqueira, quando comparados com as raças européias, sugerem que esse rebanho apresenta um grande potencial para programas de seleção e melhoramento. Além disso, a não ocorrência de alelos específicos zebuínos no rebanho estudado sugere que, se originalmente presentes, os alelos foram substituídos pelos da raça Holandesa, há muitas décadas.

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Publicado

05-12-2013

Edição

Seção

GENÉTICA

Como Citar

Investigação da variabilidade genética do rebanho mantiqueira através de polimorfismos protéicos I. caracterização genética e estudos comparativos. (2013). Boletim De Indústria Animal, 54(1), 1-12. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/971

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