Uso da propolis no controle in vitro da bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus causadora de mastite em vacas leiteiras
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v71n2p122Palavras-chave:
Apis mellifera, atividade bactericida, mastite subclínica, produção orgnica de leiteResumo
As bactérias Gram-positivas Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus são as principais causadoras da mastite em vacas leiteiras. Estima-se que as perdas anuais causadas por essa doença chegam a 35 bilhões de dólares. Considerando a segurança de alimentos, o presente trabalho objetivou determinar o potencial da própolis no combate a bactéria Staphylococcus aureus, causadora da mastite bovina, visto que, os tratamentos convencionais a base de antibióticos, se administrados de maneira incorreta e se não forem respeitados os períodos de carência, podem deixar resíduos no leite. Para tanto, cepas da bactéria foram isoladas do leite de vacas portadoras, identificadas através de testes de CMT (California Mastit Test) e mantidas em ágar nutriente a 37°C. A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada através do desenvolvimento colonial da bactéria em meio de cultura com a referida substância nas concentrações de 2, 4, 8 e 16 mL/L de água destilada. O diâmetro médio da colônia bacteriana submetida a concentração de 2 mL/L de extrato etanólico de própolis (EEP) variou de 2,19 a 3,11cm, enquanto que na concentração de 4 mL/L o crescimento observado foi de 1,44 a 1,81. Para as concentrações de 8 e 16 mL/L os crescimentos foram de 0,69 a 0,90 cm e 0,41 a 0,55 cm, respectivamente. A própolis possui ação inibitória in vitro sobre a bactéria estudada causadora da mastite, sendo uma alternativa para estudos in vivo do tratamento em substituição aos bactericidas convencionais.Downloads
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