Estudo do valor nutritivo da borra de café como alimento para ruminantes

Autores

  • Edgard Leone Caielli Instituto de Zootecnia, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens, Seção de Avaliação de Forragens, Nova Odessa, SP

Resumo

Cinco rações foram compostas para medir quantidades crescentes de borra de café seca combinando-a com feno de pangola e melaço nas seguintes proporções (feno, melaço e borra): 100:0:0(A), 90:10:0(B), 80:10:10(C), 70:10:20(D) e 60:10:30(E). Essas rações foram fornecidas, cada uma, a quatro carneiros machos castrados da raça corriedale com 4 anos de idade. As rações eram fornecidas à vontade até que o consumo ficasse estável por 3 dias com sobras de 10 a 15%. Registros do alimento consumido, do rejeitado e das fezes produzidas foram feitos nos 7 dias subsequentes. Os valores em NDT medidos de A a E foram respectivamente: 50,4; 53,9; 49,9; 59,8 e 72,3. O consumo diário de MS em g/kg PV°€™, foram de A a E 27,6; 32,5; 24,6; 27,5 e 17,1. A borra de café seca poderá ser usada como ingrediente de rações e dentro das condições deste experimento não deverá participar com mais de 20% do total, O emprego de defensivos agrícolas na cultura de café poderá limitar o seu uso para vacas em produção pela possibilidade de aparecimento de resíduos dos mesmos, no leite.

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Publicado

29-01-2014

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Estudo do valor nutritivo da borra de café como alimento para ruminantes. (2014). Boletim De Indústria Animal, 33(1), 71-75. http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/261