Produção de silagem do milheto (Pennisetum americanum ( L) K. Schum.)
Resumo
No período outubro de 1971-outubro de 1972, num estudo na Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia de Jaboticabal, com milheto (Pennisetum americanum (Li K. Schum., foi determinado o rendimento em matéria seca e a composição. avaliada a qualidade da silagem pelo pH e o conteúdo de ácido lético, acético e butírico. Compararam-se também dois aditivos (cana-de-açúcar e melaço) para a conservação da forragem. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo os tratamentos a combinação de três datas de corte (68, 81 e 134 dias de crescimento vegetativo), e três níveis de aditivos (0, 20% de cana-de-açucar e 6% de melaço). Esses tratamentos foram repetidos quatro vezes. Os rendimentos em matéria seca e matéria verde foram 6,7 e 55,3; 10,8 e 76,0, e 21,9 e 81,0t/ha respectivamente para 68, 81 e 134 dias. O conteúdo de proteína bruta, extrato etéreo e cinza decresceu com a maturidade, de 13,40-5,52%; 2,47-1,32% e 11,05-5,91% respectivamente. Os teores para fibra bruta aumentaram de 33,54 para 36,64% respectivamente aos 68 e 134 dias. As melhores silagens foram obtidas quando a forragem estava com desenvolvimento de 134 dias. Quando foram usados aditivos, a qualidade da silagem foi melhorada, considerando seus níveis baixos de ácido butírico e alto conteúdo de ácido lático. Conclui-se que o Pennisenum americanum (L.) K. Schum.) no apresenta qualquer vantagem quanto à composição da matéria seca sobre outras gramíneas tropicais, mas como forragem para ensilagem é possível sua utilização.Downloads
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