Ocorrência da mastite clínica e fatores ambientais que favorecem sua incidência
DOI:
https://doi.org/10.17523/bia.v70n2p132Palavras-chave:
bovinos de leite, contagem de células somáticas, características produtivasResumo
O objetivo deste estudo foi verificar as frequências de mastite clínica (MC) em vacas Holandesas de alta produção de leite, bem como os fatores ambientais que influenciam sua incidência. A média da produção de leite aos 305 dias de acordo com a classe de mastite foi estimada pelo método de quadrados mínimos. As frequências de MC foram analisadas de acordo com as ordens do parto (1 a 6), ano do parto, estação do ano, fase da lactação, e quarto infectado (anterior direito, anterior esquerdo, posterior direito, posterior esquerdo). A frequência da MC por ordem de parto variou de 11,39% no primeiro parto a 21,18% no terceiro parto. 58,56 % dos casos de mastite ocorreram no período das águas e 41,44% no período da seca. O terço final da lactação foi o período com maior ocorrência de casos de MC (45,33%). Os quartos posteriores apresentaram maior frequência de MC (54,25%). Os animais com maiores níveis de produção de leite aos 305 dias (9.466,42 Kg) foram os que apresentaram maior incidência de mastite clínica. Deve-se encontrar um ponto de equilíbrio entre a produção de leite e a mastite a fim de aumentar a rentabilidade da produção. O estudo dos períodos de maior frequência de ocorrência de mastite clínica é fundamental para a pecuária leiteira, para o direcionamento de um programa de controle dessa doença.
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