Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo e digestibilidade em novilhas Nelore

Autores

  • Elaine Magnani Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP
  • Cleisy Ferreira do Nascimento Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP
  • Renata Helena Branco Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP
  • Sarah Figueiredo Martins Bonilha Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP
  • Enilson Geraldo Ribeiro Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP
  • Maria Eugênia Zerlotti Mercadante Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Bovinos de Corte, Sertãozinho, SP

DOI:

https://doi.org/10.17523/bia.v70n2p187

Palavras-chave:

bovinos de corte, eficiência alimentar, ingestão, ruminação

Resumo

Avaliou-se a digestibilidade e comportamento ingestivo em novilhas Nelore pertencentes a duas classes de consumo alimentar residual (CAR) a fim de elucidar as fontes de variação envolvidas nas diferenças de eficiência alimentar observadas entre os animais. Trinta e duas novilhas classificadas em alto CAR (0,491± 0,51 kg de matéria seca/dia; n=15) e baixo CAR (- 0,447 ± 0,51 kg de matéria seca/dia; n=17), com idade média de 502 ± 23,61 dias e peso vivo médio 364 ± 27,96 kg foram mantidas em confinamento por 42 dias, com dieta formulada à base de feno de Tifton 85, milho moído, farelo de algodão e uréia, com relação volumoso:concentrado de 45:55%. Foram avaliados a digestibilidade aparente dos nutrientes e o comportamento ingestivo dos animais. Animais baixo CAR apresentaram maior digestibilidade aparente de matéria seca (DMS), fibra em detergente neutro (DFDN), fibra em detergente ácido (DFDA) e celulose (DCEL) que animais alto CAR (49,14% versus 45,38%; 56,65% versus 49,88%; 49,96% versus 45,08%; 61,61% versus 56,40% para DMS, DFDN, DFDA, DCEL, respectivamente). Esses resultados indicaram que animais mais eficientes têm melhor aproveitamento dos alimentos. Não foram detectadas diferenças nas variáveis de comportamento ingestivo entre as classes de CAR. As variações entre os animais mais e menos eficientes podem ser, em parte, explicadas pela capacidade de digestibilidade dos nutrientes, a qual está relacionada ao comportamento ingestivo dos animais.

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Publicado

11-02-2013

Edição

Seção

NUTRIÇÃO ANIMAL

Como Citar

Relações entre consumo alimentar residual, comportamento ingestivo e digestibilidade em novilhas Nelore. (2013). Boletim De Indústria Animal, 70(2), 187-194. https://doi.org/10.17523/bia.v70n2p187

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